quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Cresce o satanismo entre jovens muçulmanos

Informativo: 0040/2012

Data: 17/01/2012



Uma pesquisa recente revela que cerca de setenta grupos satânicos diferentes estão ativos no Irã. Esses grupos têm atraído cerca de dois mil membros em algumas cidades do país.

O fato foi revelado em uma matéria da Mohabat News, Agência de Notícias Cristãs Iraniana.

A reportagem do site diz, “As descobertas durante um show recente de heavy metal comprovou o que governo já indicava como os perigos de tais grupos, pois as questões culturais e morais chegaram a um nível crítico”.

Também foi divulgado que os grupos satanistas são mais ativos nas regiões central e sudoeste do Irã, especialmente em Shiraz (924 kmao sul da capital Teerã) e Karaj (25 kmao norte de Teerã).

Os membros desses grupos estão na faixa etária entre 16 e 24 anos e 90% deles são homens. Poucas meninas demonstram interesse em participar dessas reuniões satanistas. A internet e as reuniões secretas são as principais formas utilizadas para atrair novos adeptos.

Um relatório foi submetido às autoridades do país, indicando que roupas largas, de cores espalhafatosas, anéis com chifres, pulseiras de metal, colares com crânios e cabelos longos ou cabeças raspadas são marcas desses grupos que praticam o satanismo.

Como resultado deste relatório, a polícia tem prestado atenção especial aos satanistas e seus símbolos. De vez em quando a polícia iraniana relata o fechamento de lojas onde que os símbolos e roupas que divulgam o satanismo eram vendidos.

A pesquisa divulgada este mês diz que, segundo especialistas, o satanismo e suas facções enquanto religião não podem existir no mundo islâmico. Eles acreditam que o satanismo está em seus estágios iniciais entre os jovens muçulmanos e muitos não compreendem suas implicações.

No entanto, o envolvimento com o satanismo tem crescido e o ministro de Inteligência do Irã já advertiu os estudantes sobre essas crenças corruptas e heréticas.

O ministro de Inteligência também chamou atenção para as atividades criadas para atrair os jovens para tais grupos. O islamismo tem o mesmo conceito que o cristianismo sobre o diabo. Para eles, o inferno é real e Satanás é um anjo que se opõe a Deus.

“Parece que essa guerra pelas almas dos jovens penetrou a TV e a Rádio oficiais do governo. Um membro desses grupos foi entrevistado e disse que algumas das músicas usadas em comerciais e anúncios para filmes e séries de TV são executadas por grupos que têm ligações satanistas”, acrescentou a Mohabat News.

Os líderes muçulmanos acreditam que a maioria dos jovens muçulmanos que usam símbolos do satanismo estão apenas seguindo uma moda e não sabe nada do seu significado.

A discussão nos países árabes hoje é similar a que ocorreu nos Estados Unidos na década de 1960 e 1970 quando mensagens atribuídas ao demônio eram encontradas em músicas de grupos de sucesso, em especial bandas de hard rock e heavy metal.

Alguns grupos até hoje usam desenhos e fotos fazendo alusões claras ao satanismo na capa de seus discos e nas letras de suas músicas.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Desde o nascimento meninas são ‘dedicadas’ à prostituição em templo hindu


Informativo: 0041/2012
Data: 11/01/2012



Dia 11 de janeiro foi lembrado por cristãos de diversos países como o “Dia de Conscientização sobre o Tráfico Humano”. A iniciativa, promovida por várias missões e igrejas, visa despertar as pessoas sobre uma triste realidade. Em pleno século 21, pessoas continuam sendo compradas e vendidas como se fossem mercadorias.

Na Índia, por exemplo, ter uma filha pode ser um peso para muitas famílias por questões culturais. Por isso, ainda existem pais que optam por dedicar a sua filha aos deuses e fazer dela umadevadasi, uma prostituta do templo.

Assim ela terá uma profissão e uma forma de obter alimento para sua família. Talvez os deuses irão mostrar favor, poupar a vida da esposa e encher seu ventre com o menino, que poderá ser mais um para trabalhar e ajudar na renda doméstica. Para eles, tal sacrifício é pequeno em comparação com o destino de uma família que, caso contrário, poderia morrer de fome.

Na Índia, o sistema devadasi de prostituição nos templos já existe há mais de 5 mil anos, diz David Dass, diretor-executivo da missão India Gospel League. No estado de Karnataka, onde ele vive com sua esposa, famílias que passam fome dedicam centenas de meninas todos os anos à deusa Yellamma. As crianças são forçadas a começar na vida de prostituição com 11 ou 12 anos.

“Desde que nascem elas estão sendo exploradas”, diz Annette Romick, que faz um trabalhado de ajuda humanitária na Índia. ”Então, quando atingem a maturidade, seus corpos são exploradas pelos homens. Mesmo quando seus corpos não são mais desejáveis, ainda são exploradas e abusadas, pois o estigma está sobre elas.

Eles nunca poderão fugir disso. É uma armadilha que as prendeu, é um inferno o que eles estão experimentando”.

O termo devadasi dignifica literalmente “serva de Deus.” Os pais que escolhem dedicar suas filhas recém-nascidas a Yellamma sabem que a menina é considerada “casada” com a deusa e nunca poderá se casar com um homem. Quando a menina atinge a maturidade física, é forçada a iniciar sua vida como prostituta.

“Desde 1982, o sistema devadasi foi proibido pelo governo da Índia”, diz Paul Joseph, um pastor que tem ministério junto às devadasis.”Mas há práticas subterrâneas – ninguém sabe como eles procedem nem como fazem a dedicação”.

Desde que foi proibida a prática devadasi, as mulheres trabalham principalmente em suas casas, apenas visitando o templo para pedir o dinheiro dos fiéis. Muitas dessas prostitutas cultuais são traficadas para as zonas de meretrício de Bombaim, Pune, Bangalore e outras grandes cidades indianas. Às vezes elas recebem uma compensação por seus serviços, às vezes não. As devadasis vivem suscetíveis ao HIV, AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.

“Nossos pais nos jogaram na rua desde o nascimento. Os homens vêm e nos usam, terminam seu trabalho e vão embora”, diz Sugandha, uma ex-devadasi que hoje recebe assistência de uma ONG evangélica.

Na religião hindu, as devadasis só tem esperança de uma vida melhor através do ciclo de renascimento. ”Suas vidas foram arruinadas e sentem-se como lixo. Acabam de ser usadas e são mais uma vez descartas”, diz Romick.

As devadasis vêm principalmente de famílias pobres da classe dos “intocáveis”, que é considerado o degrau mais baixo da sociedade hindu. “Não são evitadas apenas por causa de sua profissão, mas são rejeitadas pela sociedade em geral por causa de sua casta”, diz Romick.

“Elas precisam conhecer o amor de Cristo, a única maneira que elas vão poder mudar de vida e ser um instrumento para mudar a vida de outras” afirma a missionária, que acrescenta: “precisamos apenas orientá-las, capacitá-las, discipulá-las e enviá-las de volta [para suas comunidades]. Sabemos que o Senhor irá usá-las”.

Abençoe a obra de Deus!